Desde os grotescos lobisomens da Grécia aos cambaleantes zombies do Haiti, fica a saber as histórias por trás dos mais populares disfarçes de Halloween!
Superstições esotéricas e histórias do sobrenatural são tão velhas quanto o próprio tempo, mas alguma vez te perguntaste de onde vêm os monstros mais amados do Halloween?
Drácula –Roménia
As lendas com criaturas imortais sedentas de sangue têm passado de geração em geração durante séculos, e hoje em dia os vampiros surgem de todos os tipos e tamanhos – desde adolescentes atraentes de cara pálida até às mais tradicionais e horripilantes criaturas da noite. Mas nenhum tem a notoriedade do misterioso fidalgo de capa preta conhecido como Conde Drácula.
Podemos agradecer a Bram Stoker, autor do romance “Drácula”, de 1987 – por ter mergulhado nos contos e lendas da enevoada Roménia medieval para criar a história deste aristocrata do além. Stoker foi buscar o nome a Vlad III Dracula, um sinistro governante do século XV (dracul é a palavra romena para diabo!), cujas práticas menos ortodoxas lhe valem o cognome “O Empalador”.
Enquanto muitas ruínas romenas estão ligadas ao reino de Vlad o Empalador, é o Castelo Bran, em Torzburg, que se acreditar a inspiração para a arrepiante residência de montanha do Conde Drácula.
Podemos agradecer a Bram Stoker, autor do romance “Drácula”, de 1987 – por ter mergulhado nos contos e lendas da enevoada Roménia medieval para criar a história deste aristocrata do além. Stoker foi buscar o nome a Vlad III Dracula, um sinistro governante do século XV (dracul é a palavra romena para diabo!), cujas práticas menos ortodoxas lhe valem o cognome “O Empalador”.
Enquanto muitas ruínas romenas estão ligadas ao reino de Vlad o Empalador, é o Castelo Bran, em Torzburg, que se acreditar a inspiração para a arrepiante residência de montanha do Conde Drácula.
O monstro de Frankenstein –Suíça
Outra criatura apavorante imortalizada na literatura é o estranho morto-vivo reanimado pelas experiências do Dr. Victor Frankenstein, uma personagem da escritora Mary Shelley inventada em 1816, quando a autora tinha apenas 18 anos.
Considerado o primeiro romance de ficção científica, Shelley contava que a ideia para “Frankenstein” lhe surgiu num sonho, depois de ter passado um Verão chuvoso nas margens do Lago Genebra, na Suíça, onde tem lugar grande parte da acção.
O grupo hospedado na Villa Diodati passou a maior parte do tempo dentro de casa devido ao mau tempo, entretendo-se com a leitura de histórias de terror ou com a discussão das novas correntes cientificas que surgiam na altura. Decidiram então começar a escrever as suas próprias histórias de arrepiar, e, depois do fatídico sonho de Mary Shelley, nasceram Frankenstein e o seu monstro.
No entanto, seria apenas em 1931, com a adaptação ao cinema, que a maquilhagem grotesca de Boris Karloff transformaria o monstro sinistro no brutamontes verde de fala atrofiada que hoje conhecemos.
Considerado o primeiro romance de ficção científica, Shelley contava que a ideia para “Frankenstein” lhe surgiu num sonho, depois de ter passado um Verão chuvoso nas margens do Lago Genebra, na Suíça, onde tem lugar grande parte da acção.
O grupo hospedado na Villa Diodati passou a maior parte do tempo dentro de casa devido ao mau tempo, entretendo-se com a leitura de histórias de terror ou com a discussão das novas correntes cientificas que surgiam na altura. Decidiram então começar a escrever as suas próprias histórias de arrepiar, e, depois do fatídico sonho de Mary Shelley, nasceram Frankenstein e o seu monstro.
No entanto, seria apenas em 1931, com a adaptação ao cinema, que a maquilhagem grotesca de Boris Karloff transformaria o monstro sinistro no brutamontes verde de fala atrofiada que hoje conhecemos.
A Múmia –Egipto
Claro que não havia nada de sobrenatural nas múmias no Antigo Egipto – aliás, os egípcios não olhavam a morte como algo a recear, mas como uma travessia sagrada – daí os rituais cerimoniosos.
Em 1922, o explorador Howard Carter descobriu o túmulo do Rei Tutankamon perto de Luxor, no Egipto, desvendando um tesouro escondido com mais de três mil anos. Quando voltou para Inglaterra, a imprensa – e o público – ficaram loucos.
Quando o Lorde Carnavaron, o mecenas da expedição, ficou doente depois da viagem, acabando por morrer, começaram a surgir, com a ajuda da imprensa, boatos de uma maldição. Apesar de o próprio Carter ter vivido até à velhice, a lenda da maldição persistiu.
Até quando o piriquito de estimação de Carter foi comido por uma cobra, o incidente foi atribuído à maldição, já que as cobras era as protectoras dos Faraós egípcios.
Hoje em dia pensamos nas múmias como cadáveres cambaleantes de braços estendidos, mas as verdadeiras múmias estavam muitíssimo bem ligadas…caso decidissem acordar do seu sono perpétuo, teriam rebolado ou andado aos saltinhos, nunca caminhado!
Em 1922, o explorador Howard Carter descobriu o túmulo do Rei Tutankamon perto de Luxor, no Egipto, desvendando um tesouro escondido com mais de três mil anos. Quando voltou para Inglaterra, a imprensa – e o público – ficaram loucos.
Quando o Lorde Carnavaron, o mecenas da expedição, ficou doente depois da viagem, acabando por morrer, começaram a surgir, com a ajuda da imprensa, boatos de uma maldição. Apesar de o próprio Carter ter vivido até à velhice, a lenda da maldição persistiu.
Até quando o piriquito de estimação de Carter foi comido por uma cobra, o incidente foi atribuído à maldição, já que as cobras era as protectoras dos Faraós egípcios.
Hoje em dia pensamos nas múmias como cadáveres cambaleantes de braços estendidos, mas as verdadeiras múmias estavam muitíssimo bem ligadas…caso decidissem acordar do seu sono perpétuo, teriam rebolado ou andado aos saltinhos, nunca caminhado!
O Lobisomem –Grécia
Acredite-se ou não, a primeira menção de lobisomens na história apareceu no primeiro século antes de Cristo! Os antigos gregos já escreviam alegorias sobre homens que, por maldição ou doença, evadiam a sua forma humana.
O termo formal para esta mudança é licantropia, do grego “lykos”, que significa lobo, e “anthropos”, que quer dizer homem.
O mito mais difundido conta que o Rei Lycaeon, desconfiado da alegada omnisciência de Zeus, serviu ao deus uma refeição feita de carne humana para testar os seus poderes divinos. Como castigo pela sua ideia grotesca, foi condenado a uma existência solitária como lobisomem.
O Monte Lykaion, que significa Monte do Lobo, na região da Arcádia, na Grécia, ganhou o nome graças ao malfadado rei.
O termo formal para esta mudança é licantropia, do grego “lykos”, que significa lobo, e “anthropos”, que quer dizer homem.
O mito mais difundido conta que o Rei Lycaeon, desconfiado da alegada omnisciência de Zeus, serviu ao deus uma refeição feita de carne humana para testar os seus poderes divinos. Como castigo pela sua ideia grotesca, foi condenado a uma existência solitária como lobisomem.
O Monte Lykaion, que significa Monte do Lobo, na região da Arcádia, na Grécia, ganhou o nome graças ao malfadado rei.
Bruxas de Salem
A crença em magia faz parte da experiência humana desde que os nossos antepassados olhavam com deslumbramento para a descoberta do fogo. Dentro da grelha cristã do bem contra o mal, a bruxaria ficou irrevogavelmente ligada à adoração do diabo, e não demorou muito para que o mundo ocidental embarcasse numa extensa caça às bruxas.
As mais notórias destas perseguições foram os julgamentos de bruxas em Salem, Massachusetts, no século XVII. Quando uma jovem da comunidade começou a ter violentas contorções e ataques de histeria, um médico local decretou que estava enfeitiçada, e muitas outras “vítimas” se seguiram.
Mais de 200 pessoas acabaram por ser acusadas de praticar “a magia do diabo” antes que a colónia admitisse o erro dos julgamentos. Apesar do seu passado ensombrado, a cidade de Salem ainda é o destino de eleição para tudo o que tem a ver com feitiçaria – até os emblemas dos carros da polícia têm bruxas a andar de vassoura!
As mais notórias destas perseguições foram os julgamentos de bruxas em Salem, Massachusetts, no século XVII. Quando uma jovem da comunidade começou a ter violentas contorções e ataques de histeria, um médico local decretou que estava enfeitiçada, e muitas outras “vítimas” se seguiram.
Mais de 200 pessoas acabaram por ser acusadas de praticar “a magia do diabo” antes que a colónia admitisse o erro dos julgamentos. Apesar do seu passado ensombrado, a cidade de Salem ainda é o destino de eleição para tudo o que tem a ver com feitiçaria – até os emblemas dos carros da polícia têm bruxas a andar de vassoura!
Zombies – Haiti
Os zombies vão buscar o nome ao crioulo haitiano “zonbi’, figura enraizada na tradição rural afro-caribenha, onde se acredita que são pessoas acordadas dos mortos e manipuladas como marionetas por feiticeiros conhecidos como “bokor”. Estes cadáveres reanimados eram ressuscitados como forma de castigo, sem direito à fala nem ao livre arbítrio.
Até aqui, a história é familiar, mas então e a ideia de que têm um apetite insaciável por carne humana? A actual moda dos zombies, que retrata cadáveres esfomeados que se levantam dos túmulos aos magotes, existe muito mais graças a Hollywood do que ao Haiti.
Embora nunca lhes chame pelo nome, o filme de terror série B do realizador George A. Romero, “A Noite dos Mortos-Vivos”, é considerado o pai das histórias de zombies modernas. Hoje em dia já estamos mais que habituados à noção destes desagradáveis seres, mas quando o filme saiu, em 1968, o público ficou mais do que um bocadinho incomodado!momondo.pt
Até aqui, a história é familiar, mas então e a ideia de que têm um apetite insaciável por carne humana? A actual moda dos zombies, que retrata cadáveres esfomeados que se levantam dos túmulos aos magotes, existe muito mais graças a Hollywood do que ao Haiti.
Embora nunca lhes chame pelo nome, o filme de terror série B do realizador George A. Romero, “A Noite dos Mortos-Vivos”, é considerado o pai das histórias de zombies modernas. Hoje em dia já estamos mais que habituados à noção destes desagradáveis seres, mas quando o filme saiu, em 1968, o público ficou mais do que um bocadinho incomodado!momondo.pt
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