quarta-feira, 23 de julho de 2014

Just Walking My Pet Dinosaur Prank

Halloween Horror Nights 2013 at Universal Studios Orlando

Full HD Final Beetlejuice's Graveyard Revue at Universal Studios Florida...

Bruxas















Embora pareçam estar sempre conspirando e planejando para obter poder ou alcançar um objetivo malévolo, as bruxas costumam espalhar o mal por prazer. 

Elas são capazes de oferecer sua magia negra e seus conhecimentos das coisas decadentes a serviços de um ser maligno superior, mas raramente permanecerão fiéis. Elas se voltarão contra seu mestre se houver a mínima chance de tomarem seu poder para si.

Apesar das bruxas de tipos diferentes serem únicas em suas aparências e comportamento, elas têm muito em comum. Todas parecem velhinhas cuja postura curvada oculta um poder e astúcia aterradores. Suas faces são marcadas por rugas e pelo peso da crueldade, mas seus olhos refletem vilania e esperteza. Suas unhas longas são fortes como aço e afiadas como facas.

Combate: As bruxas são tremendamente fortes, naturalmente resistentes à magia e conjuradoras capazes. Com freqüência, elas formam convenções. Uma convenção em geral, terá uma bruxa de cada tipo, para se beneficiar de poderes que estariam além das capacidades individuais de cada membro.

Transformações: Todas as Bruxas usam sua magia de transformação para ocultar sua aparência maligna, geralmente se disfarçando de algo inofensivo, como  belas mulheres, velhinhas indefesas, crianças...
Anis
Essa criatura se parece com uma anciã, porém é absolutamente alta. Sua pele é azul escura e seus cabelos são pretos e imundos.
  
Anis: F3-4, H0-3, R3-5, A3, PdF0-1, Magia Negra, Armadura Extra (Esmagamento), Resistência à Magia.

A anis é apavorante e talvez seja a mais terrível das bruxas. Muitas vezes ela utiliza sua habilidade de transformação para assumir a forma de um humano excepcionalmente alto, um gigante musculoso ou um ogro.

Sua altura atinge 2,4 m e ela pesa um torno de 160 kg.

Magias: Conhece as magias Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, sono,Transformação em Outro (a escolha do mestre) e pode conjurá-las mesmo se não tiver os Pré-requisitos.  

Dilacerar: Caso o ataque de agarrar seja bem-sucedido (FA= F+H +1 d), ela passa a provocar dano automático nos turnos seguintes, e a vítima é considerada Indefesa. Uma vítima aprisionada só consegue atacar se antes passar em um teste de Força, e mesmo assim só pode usar armas pequenas como adagas e espadas curtas (com uma Força máxima de F1 ou FA=1+H+1d). Ataques feitos por outros personagens provocam, na vítima, metade do dano que causam a Anis.

Transformação: Pode usar a magia Transformação em Outro para parecer um ogro ou outro ser de tamanho grande, ou de tamanho humano (Aparência inofensiva).

Combate: Embora sejam fisicamente poderosas, essas bruxas não preferem confrontos diretos, mas tentam separar e confundir seus inimigos antes do combate. Elas adoram se fingir de plebeus ou pessoas amigáveis para instilar em suas vítimas um falso senso de segurança e depois atacá-las.

Bruxa Verde

Essa criatura se parece com uma mulher muito velha. Ela tem a pele esverdeada e cabelos preto-esverdeados, sujos e embaraçados, que mais parecem vinhas retorcidas.
  
Bruxa Verde:F2-3, H0-1, R1-3, A1-2, PdF0-1, Magia Negra, infravisão, Resistência à Magia.

As bruxas verdes são encontradas em pântanos desertos e florestas escuras. Elas têm aproximadamente a mesma altura e peso de uma mulher comum.

Magias: Conhece as magias Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, Transformação em Outro (a escolha do mestre) e pode conjurá-las mesmo se não tiver os Pré-requisitos. 

Fraqueza: ao fazer um ataque Enfraquecedor (FA=F+H+1d), se a Bruxa Verde vence a FD da vítima, esta não sofre dano, mas deve ser bem-sucedida em um teste de R ou perde 1 Ponto de Força temporário.

Transformação: Pode usar a magia Transformação em Outro para parecer um ser do tamanho de um ser humano (Aparência inofensiva)

Mímica: Pode imitar qualquer som do seu habitat natural.

Combate: As bruxas verdes preferem atacar de esconderijos, geralmente após distrais o inimigo. Elas utilizam sua infravisão como vantagem para atacar durante noites sem lua.

Bruxa do Mar

Essa criatura se parece com uma mulher velha. Sua pele é viscosa e amarelada, coberta por verrugas e sulcos gosmentos. Seus cabelos longos e imundos lembram algas marinhas podres.
Bruxa do Mar: F2-3, H0-1, R1-3, A1-2, PdF0-1, Anfíbio, Magia Negra, Resistência à Magia.

Provavelmente a mais desprezível das bruxas, a bruxa do mar é encontrada perto do oceano ou lagos muito grandes.

Elas têm aproximadamente a mesma altura e peso de uma mulher comum.

Magias: Conhece as magias Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, sono,Transformação em Outro (a escolha do mestre) e pode conjurá-las mesmo se não tiver os Pré-requisitos.  

Aparência Horripilante: A aparência de uma Bruxa do mar é tão horipilante que qualquer criatura exceto outras Bruxas deve ser bem-sucedida em um teste de R na sua presença ou perde 1 Ponto de Força temporário. Quem tiver sucesso num teste de R não é afetado por 24 horas.

Olhar Maligno: Três vezes por dia a Bruxa pode direcionar o seu olhar para uma criatura num raio de 9 metros. O alvo deve ser bam sucedido em um teste de R ou adquiirá alguma desvantagem insanidade durante 3 dias. A sanidade pode ser restaurada pela magia Cura de Maldição.

Transformação: Pode usar a magia Transformação em Outro para parecer um ser do tamanho de um ser humano (Aparência inofensiva)

Combate: As bruxas do mar não são sutis e preferem uma aproximação direta em combate. Elas preferem se esconder até que sejam capazes de afetar a maior quantidade de inimigos possível com sua aparência horrível.

Bruxa da Noite

Esta criatura parece uma mulher incrivelmente feia. Sua pele tem a coloração violeta azulada de um hematoma e está coberta de verrugas, bolhas e chagas abertas. Ela possui tufos de cabelos pretos como carvão e dentes serrilhados e amarelas. Seus olhos queimam como brasas emanando um estranho brilho leve e avermelhado.

Bruxa da Noite: F-3-4 (Mordida), H1-2, R2-3, A2-3, PdF0-1, Magia Negra, Resistência à Magia.

Impiedosas e extremamente malignas, as bruxas da noite são criaturas do plano inferior, constantemente ávidas pela carne e a alma de homens e mulheres inocentes. Elas têm aproximadamente a mesma altura e peso de uma mulher comum.

Magias: Conhece as magias Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, sono,Transformação em Outro (a escolha do mestre) e pode conjurá-las mesmo se não tiver os Pré-requisitos.

Doença (Febrre demoníaca): ao fazer um ataque de Mordida (FA=F+H+1d), se a Bruxa da Noite vence a FD da vítima, esta não sofre dano, mas deve ser bem-sucedida em um teste de R ou a cada dia depois da incubação deve repetir um teste de R, falha perde um ponto de R temporário. A Resistência só pode ser restaurada pela magia Cura de Maldição.

Assombrar Sonhos: Com a sua pedra do coração a Bruxa pode assumir uma forma etérea e assombrar indivíduos durante a noite, fazendo-os ao acordar a fazer um teste de R ou perdem um ponto de R temporário. A Resistência só pode ser restaurada pela magia Cura de Maldição.

Transformação: Pode usar a magia Transformação em Outro para parecer um ser do tamanho de um ser humano (Aparência inofensiva)

Combate: As bruxas da noite atacam criaturas boas sempre que as encontram, caso a probabilidade de sucesso sejam favoráveis.

Essas criaturas rasgam armaduras e carne com seus dentes mortíferos. Elas gostam de usar a magia sono e depois estrangular suas vítimas adormecidas.

Pedra-Coração: Todas as bruxas da noite carregam um periapto conhecido como pedra-coração, que instantaneamente cura qualquer doença contraída pelo proprietário. Além disso, uma pedra-coração aumenta a resistência do usuário em +1 em testes. Uma bruxa da noite que perder este medalhão não poderá mais utilizar sua forma etérea até que consiga fabricar outro (o que exige um mês). Outras criaturas, além da bruxa, podem se beneficiar dos poderes da pedra-coração, mas o pedra se despedaça após dez ativações (qualquer doença curada ou teste de resistência executado contam como uma ativação) e não concede a habilidade de forma etérea ao usuário – exceto para outras bruxas noturnas.

Convenção de Bruxas

 Com a Magia Transformação em Outro uma Bruxa pode parecer com quem quiser!!

Ocasionalmente, um trio de bruxas se junta e forma uma convenção. Quase sempre, esse trio maquiavélico inclui uma bruxa de cada tipo, mas isso não é uma exigência inflexível.

Existem 4 chances em 1d6 de uma convenção de bruxas ser protegida por 1d ogros e 1d gigantes malignos que obedecem às suas ordens. 

Em geral, eles estarão disfarçados com a magia Transformação em Outor em formas menos hostis e serão enviados como espiões. Esses lacaios muitas vezes (4 chances em 1d6) carregam pedras mágicas conhecidas como “olho de bruxa”.

Olho de Bruxa: Um olho de bruxa é uma gema mágica criada por uma convenção. Ela parece uma pedra semipreciosa, mas testes adequados de erícias , detecção de Magia, ou efeitos similares, a revelará como um olho retirado de um corpo. Muitas vezes, o olho de bruxa é usado em um anel, broche ou outro adorno. Qualquer uma das três bruxas que criaram o item será capaz de enxergar através dele, contanto que a gema esteja no mesmo plano da bruxa. Sua destruição causa  1d6 de dano (Sem absorver pela FD) para cada uma das três bruxas que a criou e deixa a bruxa que mais foi ferida cega durante 24 horas.


Contribuição
Se você quiser ver algum monstro específico, ou tiver alguma ideia sobre algum monstro entre em contato conosco pelo e-mail nonplusrpg@hotmail.com , que pesquisaremos sobre ele e iremos apresenta-lo aravés de postagens. 


Pontuação dos Monstros
Um monstro tipicamente tem pontuação igual a metade da soma total dos pontos dos personagens jogadores. Então, contra um grupo de quatro Lutadores (7 pontos cada), um monstro típico será feito com 14 pontos. Claro, existem monstros mais fortes ou fracos, mas esta medida serve para uma luta mais ou menos equilibrada.

Caso um monstro não possua nenhuma vantagem única, ele será sempre considerado um youkai.

Pontuação de Generais: Generais são tipicamente feitos com a pontuação total somada do grupo de personagens jogadores: contra cinco heróis Novatos (5 pontos cada), por exemplo, um general será feito com 25 pontos. No início de uma campanha eles podem vencer facilmente os aventureiros; porém, enquanto os heróis conquistam vitórias e Pontos de Experiência, o mesmo não acontece com generais (ou sua evolução será bem mais lenta). Em certo ponto, nos momentos finais da campanha, um general será eventualmente derrotado.

Pontuação do Grande vilão: Assim como um general, o Grande Vilão também é feito com pontuação igual à soma dos personagens jogadores quando estes começaram a campanha, mas pertencendo a uma escala acima (veja em “Escalas de Poder”). Assim, enquanto os heróis são quatro Lendas (12 pontos cada) em escala Ningen, o Grande Vilão será um personagem de 48 pontos em escala Sugoi!

Esta grande diferença de poder torna o Vilão Final muito difícil de ser derrotado por meios normais, mesmo nos momentos finais da campanha. Em quase todos os casos, os heróis primeiro devem encontrar uma forma de reduzir o poder do vilão (talvez destruindo sua fonte de força), ou elevar sua própria escala de poder (mesmo que por apenas um instante), para equilibrar as condições.

Um Grande Vilão também pode ser detido de outras maneiras — pois, contrariando as expectativas, nem todos são malignos. Alguns vilões apenas lutam por aquilo em que acreditam, corrigindo uma injustiça, tentando fazer um mundo melhor, protegendo aqueles que ama. Infelizmente, a maneira que encontram para realizar esse objetivo coloca o mundo em perigo, forçando a intervenção dos heróis. Fazer com que o vilão entenda o erro em suas atitudes é também uma forma de “derrotar” um vilão forte demais para ser detido em combate.

Recebendo Experiência

Pontuação Vários Inimigos: Se a pontuação de todos os inimigos somada ser igual A pontuação do lutador que estiver lutando contra ele é considerado combate justo e recebe PE.

Pontuação de Inimigos Superiores: Se Todo um grupo lutar contra um oponente superior, com a pontuação igual ao dobro da média do grupo é considerado uma luta justa.nonplusrpg.com


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terça-feira, 15 de julho de 2014

A lenda de La Befana




La Befana
Na Itália, a lenda de La Befana é popularmente contada na época do Natal. O que faz um feriado católico ter a ver com o paganismo moderno? Bem, La Befana passa a ser uma bruxa.
De acordo com o folclore, na noite antes da festa de Natal no fim de dezembro, Befana voa em sua vassoura entregando presentes. Muito parecida com o Papai Noel, ela deixa doces, frutas, ou pequenos presentes nas meias das crianças que se comportaram bem ao longo do ano. Por outro lado, se uma criança é desobediente, ele ou ela pode esperar encontrar um pedaço de carvão deixado por La Befana.
A vassoura de La Befana é mais do que apenas o transporte prático – ela também vai arrumar uma casa bagunçada e varrer o chão antes que ela parta para sua próxima parada. Esta é provavelmente uma coisa boa, uma vez que Befana deixa um pouco de fuligem ao descer chaminés, e é apenas educada para limpar depois de sujar. Ela pode encerrar sua visita, entregando-se ao copo de vinho ou prato de comida deixados pelos pais como agradecimento.
Então, de onde é que La Befana vem? Como é que uma velha bruxa gentilmente se associa com a celebração do nascimento de Jesus? Muitas das histórias por trás de La Befana envolvem uma mulher que está à procura, mas incapaz de encontrar a Jesus recém-nascido.
Bruxa Befana
Em algumas lendas cristãs, diz-se que Befana tinha sido visitada por três Reis Magos, ou homens sábios, em seu caminho para visitar o menino Jesus. Diz-se que eles lhe pediram direções, mas Befana não sabia como encontrar o recém-nascido. No entanto , por ser uma boa dona de casa, ela os convidou para passar a noite em sua pequena casa arrumada. Quando os Reis Magos na manhã seguinte, convidaram Befana para se juntar a eles em sua busca. Befana recusou , dizendo que ela tinha muitos trabalhos domésticos para fazer, mas depois ela mudou de idéia. Ela tentou encontrar os sábios e o novo bebê, mas não conseguiu, por isso ela agora voa em sua vassoura entregando presentes para as crianças. Talvez ela ainda esteja procurando o bebê Jesus.
Em outros contos, La Befana é uma mulher cujos filhos morreram em uma grande praga, e ela segue os magos a Belém. Antes de sair de sua casa, ela faz as malas com alguns presentes simples – uma boneca que pertencia a um de seus filhos, e uma túnica costurada a partir de seu próprio vestido de noiva. Estes presentes são simples tudo o que ela tem para dar ao menino Jesus, mas ela não é capaz de localizá-lo. Hoje, ela voa para entregar presentes para as outras crianças, na esperança de encontrá-lo.
Alguns estudiosos acreditam que a história de La Befana, na verdade, tem origens pré-cristãs. A tradição de sair ou trocar presentes podem dizer respeito a um costume romano precoce que ocorre no meio do inverno, na época da Saturnália. Befana também pode representar a passagem do ano, com a imagem de uma mulher velha, para ser substituído por um novo ano.
Hoje muitos italianos, incluindo aqueles que seguem a prática da Stregheria, celebram um festival em honra de La Befana.desocultando.com.br
La Befana Festival

Bruxas / Lua













O dia 31 de outubro, o famoso "Dia das Bruxas". No hemisfério Sul, aproxima-se o verão e comemoramos o Festival de Beltane, o auge da fertilidade da terra, quando a Deusa e o Deus unem-se no rito sagrado que levará ao nascimento da criança da promessa em Yule, o Solstício de Inverno. No Norte, origem das comemorações dos oito sabbaths, é inverno e esse é o dia do Festival de Samnhain, a festa dos mortos que deu origem ao moderno Halloween. O início da comemoração de Samhain remonta aos celtas pré-cristãos. Era seu Ano-Novo, um dia fora do tempo (não pertencia nem ao ano que terminava nem ao que começava). Por isso, é quando o limite entre o mundo visível e o invisível está mais tênue e os vivos podem comunicar-se mais facilmente com os mortos. Na Europa celta, Samhain era uma festa popular, com a participação de toda a tribo, não apenas dos druidas (sacerdotes de alto grau hierárquico). Seu grande tema era a honra aos ancestrais - não apenas os parentes mortos, mas aqueles que deram origem aos povos e à humanidade, os espíritos da terra. Com a invasão romana, houve as primeiras mudanças no festival. Os conquistadores, naquele tempo ainda politeístas, comemoravam nessa época o festival de Pomona, a deusa das flores e das frutas. Os celtas acabaram incorporando a seu Samnhain algumas das características desse festival. Por outro lado, os romanos adotaram o 31 de outubro como dia de culto aos ancestrais e, assim, a tradição acabou espalhando-se pela Itália. O pesquisador e praticante de magia natural Cláudio Crow Quintino, 32, autor de A Religião da Grande Deusa, conta que, quando os romanos se converteram ao cristianismo, tiveram que incorporar muitas das características da religião celta à sua crença nas regiões em que a cultura antiga era mais forte, como a Irlanda, a Grã-Bretanha e a Gália. "Todos os festivais celtas que chegaram até hoje eram muito populares, por isso a Igreja Católica não teve como "apagá-los". Isso aconteceu não só com Samhain, mas também com Yule [que deu origem ao Natal] e as Festas Juninas [herança de Beltane, comemorado em maio no hemisfério Norte]". O cristianismo sempre teve um dia de culto aos ancestrais, que, originalmente, era em fevereiro. Esse dia, ou, mais, precisamente, essa noite, era chamado "Hallow Evening", ou "Noite Sagrada" e, no decorrer do tempo, o nome acabou sendo abreviado para Halloween. Logo nos primeiros séculos do cristianismo, um concílio decidiu mudar a data para aquela na qual os pagãos (que estavam sendo convertidos) já a comemoravam. É por isso que, atualmente, o calendário cristão tem 1o. de novembro como o Dia de Todos os Santos e o dia seguinte como Finados. A tradição do Halloween foi levada com os imigrantes para a América do Norte, que recebeu muitos irlandeses e ingleses. Popularizada entre os americanos, a festa acabou virando algo mais comercial e assim chegou a outras partes do mundo, como a América do Sul. "Essa comemoração do Halloween nas escolas de inglês e com festas a fantasia é algo recente no Brasil", conta Crow. "Quando eu era criança, ninguém falava nisso". Ao que parece, a difusão da festa acompanha um interesse crescente pela bruxaria, ao menos entre os brasileiros. Crianças aprendem na escola a lenda de Jack Lanterna, famílias organizam festas a fantasia e as mães incentivam os filhos a sair pela vizinhança pedindo doces. Na imprensa, vemos cada vez mais matérias sobre a bruxaria do século XXI. "É boa essa atenção que o paganismo está tendo da mídia, mas devemos tomar muito cuidado com as informações que passamos. Essa exposição aumenta a responsabilidade de cada pagão em relação a seus conhecimentos", argumenta Crow. O pesquisador e praticante de bruxaria Gabriel "Quíron" Meissner, 21, completa: "Para os leigos, Halloween é só diversão e não há nenhum problema nisso. A parte mágica e religiosa da data tem importância para quem segue linhas como a bruxaria ou o druidismo moderno. Mas mesmo essas pessoas podem entrar na diversão sem problemas". Isso, aliás, é algo que os neopagãos podem aprender com o Halloween moderno: "Antes de mais nada, os sabbaths são dias de celebração e, portanto, de alegria. Não é porque é a noite dos mortos que precisamos ficar sérios ou tristes", defende Quíron. Na Itália, uma herança celta-cristã: Além do Halloween, os italianos comemoram, no dia 5 de janeiro, o Dia da Befana ("bruxa" em italiano). Conta a lenda que a Befana era uma bruxa que, uma vez por ano, saía com sua vassoura pela Itália distribuindo presentes para as crianças que haviam se comportado bem durante o ano. Qualquer semelhança com a história do Papai Noel não é mera coincidência. Quíron conta que, muito provavelmente, as duas histórias têm uma origem comum. "Elas devem ter vindo de um mesmo mito pagão, mas foram adaptadas pelo cristianismo". Outro mito ainda hoje vivo entre os italianos e os germânicos é o da Procissão dos Mortos, também chamada de O Grande Sabbath. Trata-se de uma reunião de espíritos de pessoas que morreram de forma trágica, assassinadas ou em conseqüência de doenças degenerativas, crianças e fetos abortados e pessoas vivas que têm a habilidade de sair do corpo. Geralmente, a procissão é regida por uma divindade feminina, Diana ou Herodíades (Aradia) na Itália, Holda ou Vênus na Alemanha. A data do encontro varia conforme a região e uma das possibilidades é 31 de outubro. "Vemos, portanto, que sabbath não é só um ritual realizado oito vezes por ano, mas também essa reunião dos espíritos", explica Quíron. "E podemos resgatar essa tradição e usar a grande energia desse evento nas práticas da bruxaria moderna".



A  LENDA LUA

Naquele tempo não existiam estrelas ou lua. E a noite era tão escura que todos se encolhiam dentro de casa com medo dela. Na tribo, só uma índia não tinha medo. Ela era uma índia clara e muito bonita, mas era diferente das outras. E por ser diferente, nenhum índio queria namorar com ela, e as índias não conversavam com ela. Sentindo-se só, começou a andar pelas noites. Todos ficavam surpresos com aquilo, e quando ela voltava, dizia a todos que não havia perigo. Mas havia outra índia, feia e escura, que ficou com inveja da índia clara. E por isso, tentou sair uma noite também. Mas não conseguiu enxergar na escuridão e tropeçou nas pedras, cortou os pés nos gravetos e se assustou com os morcegos. Cheia de raiva, foi conversar com a cascavel. – Cascavel, quero que morda o calcanhar da índia branca para que ela fique escura, feia e velha, e que ninguém mais goste dela. Na mesma hora, a cascavel se pôs a esperar a índia clara. Quando ela passou, deu o bote. Mas a índia tinha os pés calçados com duas conchas e os dentes da cobra se quebraram. A cobra começou a amaldiçoá-la e a índia perguntou porque ia fazer aquilo com ela. A cascavel respondeu: – Porque a índia escura mandou. Ela não gosta de você e quer que você fique escura, feia e velha. A índia branca ficou muito triste com tudo aquilo. Não poderia viver com pessoas que não gostassem dela. E não agüentava mais ser diferente dos outros índios, tão branca e sem medo do escuro. Então, fez uma linda escada de cipós e pediu para que sua amiga coruja a amarasse no céu. Subiu tanto, que ao chegar ao céu estava exausta. Então dormiu numa nuvem e se transformou num belíssim astro redondo e iluminado. Era a lua. A índia escura olhou para ela e ficou cega. Foi se esconder com a cascavel em um buraco. E os índios adoraram a lua, que iluminava suas noites, e sonharam em construir outra escada para poder ir ao céu encontrar a bela índia.lendasfolcloricas.

A Lenda de Baba Yaga - A mais temida das Bruxas Eslavas.


Baba Yaga é o arquétipo da bruxa eslava presente no folclore russo e de todo Leste Europeu. Ela é um personagem muito mais profunda e intrincada do que as bruxas presentes nos mitos da Europa Ocidental, uma figura que inspira sentimentos contraditórios de medo, respeito e esperança.
Seu nome é um testemunho de sua identidade, assim como as muitas lendas que a cercam. O termo russo "Baba" é geralmente considerado ofensivo entre os eslavos. Ele serve para designar um tipo de mulher vingativa, que vive reclamando, que é grosseiramente desgrenhada, uma verdadeira matrona que jamais casou ou foi realmente amada ao longo de sua existência. Seria o equivalente a uma solteirona, uma velha que é consumida pela inveja de todos que são felizes e que vai se tornando cada vez mais amarga, perversa e cruel com o passar dos anos. "Yaga" é mais frequentemente traduzido como "bruxa", mas tem vários outros significados, como "feiticeira", "malvada", "traiçoeira" e até "serpente", algumas vezes a palavra também é usada para descrever uma situação de perigo, de medo ou até de fúria.
Em suas lendas, Baba Yaga vive nas profundezas de uma floresta selvagem quase inacessível. A vegetação nesse lugar cresce de maneira incomum, não natural. A copa das árvores impede a entrada dos raios de sol, os troncos são tomados de fungos venenosos e mesmo os arbustos são cheios de espinhos. Erva daninha e urtiga cresce selvagem. Os animais silvestres evitam esse bosque maligno; onde haveria o canto de pássaros e o zumbido de insetos, repousa apenas um silêncio sepulcral.
Em geral, existe um único caminho através dessa floresta erma, que se oferece como uma rota segura. Essa estrada de terra conduz até uma cabana arruinada de madeira. Trata-se de uma construção rústica, típica dos camponeses, com ripas de madeira engendradas umas sobre as outras e uma chaminé de tijolo sempre cuspindo fumaça. Através das janelas sujas pode ser vista uma luz amarelada de candeeiro. As telhas no alto parecem velhas, precisando de reparos, tudo é antigo e com uma aparência de flagrante abandono.

Ao redor da casa há um indicativo do perigo que reside nessa morada. Uma cerca baixa feita de ossos circunda toda a propriedade, crânios humanos servem de vigias no alto da murada macabra e à noite, órbitas vazias brilham com uma luminosidade fosforescente. O portão de entrada é feito de costelas arqueadas pendendo em postes erguidos com ossos compridos e amarelados. A fechadura fica na boca de uma caveira em meio aos seus dentes perolados. A campainha é um chocalho com falanges penduradas numa corda de cabelos que quando agitada emite um ruído de tilintar.
Por alguma razão, a porta de entrada da cabana sempre está voltada para o lado oposto da estrada. Quem deseja entrar precisa bater palmas ou chamar a atenção do dono em seu interior. Na realidade, Baba Yaga está sempre ciente quando há visitantes no seu alpendre, ela decide se quer receber visitas. Segundo a lenda, se esse for o caso, a cabana inteira estremece se erguendo artriticamente do chão de terra. Imensas pernas de galinha que servem como base de sustentação para o casebre se encarregam de posicioná-la corretamente, fazendo com que a porta fique diante de quem planeja entrar. Se por algum motivo o visitante se comportar de maneira desrespeitosa enquanto chama pelo dono da casa, a bruxa simplesmente comanda os pés da cabana a pisoteá-lo até esmagar cada osso de se corpo. Mas em geral, Baba Yaga concede ao visitante o direito de adentrar o seu pavoroso covil.    
Caramba eu ADOREI essa imagem!
A bruxa em si é uma visão medonha, uma velha magra com um longo nariz em forma de anzol, tomado por verrugas e um queixo pontudo. Longos cabelos cinzentos e oleosos, por não serem lavados há anos, descem pelos ombros e pelas costas encarquilhadas. Sua coluna é tão encurvada que ela anda abaixada dando a impressão de que o nariz vai tocar o chão. Mas isso é um artifício para esconder seu sinistro sorriso composto de fileiras de dentes extremamente afiados. O corpo da bruxa é tão magro que os andrajos remendados que ela veste pendem soltos na sua silhueta esquálida. Apesar de parecer extremamente frágil, Baba Yaga é rápida e extremamente forte, sendo capaz de subjugar um homem adulto com suas próprias mãos.
Algumas lendas mencionam que ela possui serviçais que protegem a sua cabana . São eles um grande e feroz cão de caça, um gato preto de olhos verdes extremamente malignos e uma espécie de árvore (alimentada com sangue) que cresce na frente de sua casa e cujos galhos se estendem como tentáculos. Essas criaturas são criadas magicamente e portanto dotadas de inteligência, obedecendo com intensão assassina a todas as ordens de sua mestra. Em algumas estórias eles cumprem tarefas como enviar mensagens, seguir vítimas ou proteger a casa na ausência da bruxa. Há ainda horríveis mãos decepadas de cadáveres que são enterradas na entrada da casa da bruxa e que servem de guardiões contra invasores. Quando alguém tenta forçar a entrada, essas mãos irrompem do chão para agarrar pés e tornozelos detendo o avanço. Haveria ainda três cavaleiros enigmáticos que cavalgam montarias fantasmagóricas e servem a bruxa em todos os seus desígnios. 
Baba Yaga raramente deixa a sua cabana, na maioria das vezes ela aguarda pacientemente (como uma aranha no centro de sua teia) que alguma presa venha até ela. Ela é capaz de disfarçar seu covil através de um encantamento místico bastante real, fazendo com o aspecto sinistro dê lugar a uma casa confortável e convidativa. A própria bruxa pode assumir outras duas formas humanas mais agradáveis. A primeira é a de uma jovem mulher de cabelos negros e pele muito branca que anda descalça sobre a neve, protegida apenas por um manto de pele de raposa. Ela é escolhida quando a bruxa deseja atrair um homem valendo-se de luxúria. A outra forma é de uma mulher de meia idade, com roupas de camponesa e com o olhar reconfortante de uma mãe cheia de candura. Quando usa esse aspecto a casa exala um odor convidativo de comida recém preparada, de doces ou guloseimas. É claro, essas duas formas escondem a verdadeira face da bruxa que se diverte ao mostrar sua aparência decrépita antes de capturar suas vítimas.             

Nas raras ocasiões em que ela deixa a segurança de sua cabana, ela utiliza uma espécie de pilão de madeira voador que a propele pelo ar, enquanto ela manobra a coisa com uma vassoura de palha que lhe dá rumo. Nas culturas eslavas, nada pode ser sinal de maior azar do que derrubar um pilão de moagem no chão, pois dizia-se que tal coisa podia atrair a raiva da Baba Yaga. Da mesma maneira, uma vassoura usada para varrer os dois pés de uma pessoa ao mesmo tempo funcionava como uma espécie de maldição, marcando o indivíduo para encontrar a terrível bruxa mais cedo ou mais tarde.

[NOTA: Não sei se é daí que vem a superstição de que varrer os pés de uma pessoa faz com que ela não consiga encontrar alguém para casar.]
Os visitantes que entram na cabana, por vontade própria ou de alguma forma ludibriados, estão destinados a terminar no grande forno à lenha da bruxa. Ao menos esse é o fim da maioria das pessoas. Esses infelizes podem ser atacados de surpresa, simplesmente empurrados para dentro do forno ou desacordados após ingerir alguma poção, se fartar com uma ceia ou compartilhar da cama da bruxa (quando ela assume a forma da jovem dadivosa). 
Como em todas as fábulas, existem algumas regras que podem salvar a pessoa de se tornar comida da feiticeira canibal. Oferecer-se para rachar lenha, varrer a casa, moer grãos ou preparar alguma refeição pode salvar o indivíduo da morte certa. Em algumas circunstâncias demonstrar amabilidade, esperteza ou bravura pode resultar em um presente. Infelizmente, fazer perguntas inconvenientes, agir com grosseria ou desacatar a dona da casa é o caminho mais rápido para a perdição.
Presente em todo Leste Europeu e na Rússia, a Baba Yaga sempre foi (e ainda é) uma entidade extremamente popular que domina o folclore local. Mesmo durante os anos mais rígidos impostos pelo regime comunista da União Soviética, os velhos mitos que cercavam a bruxa não foram inteiramente esquecidos. Durante os pogrons impostos pelo regime, muitas mulheres foram poupadas de serem desalojadas de suas cabanas, não pela bondade repentina dos comissários sovietes, mas porque muitos temiam que a cabana pudesse ser a morada da feiticeira. Da mesma maneira, relatos de soldados que supostamente encontraram ou até se aventuraram na cabana de Baba Yaga, se tornaram recorrentes tanto na Primeira quanto na Segunda Guerra Mundial. O próprio Exército Vermelho espalhou um boato para conter uma onda de deserções que Baba Yaga atacava soldados solitários nas florestas. Diante da perspectiva de enfrentar a máquina de guerra nazista ou a bruxa faminta, muitos soldados preferiam tentar a sua sorte contra o exército alemão.    
A representação da Baba Yaga em uma peça teatral russa em 1917
Apesar de ser uma criatura essencialmente maligna, Baba Yaga em alguns momentos está disposta a ajudar quem a procura, especialmente se a pessoa tiver sofrido uma injustiça ou perseguição. Não raramente ela sabe de algum problema ou aflição e tenta a pessoa com uma solução para seu dilema oferecendo algum talismã, amuleto ou feitiço miraculoso. Confiar demasiadamente na velha, entretanto pode ser fatal, seu humor é tão volúvel quanto o clima e de uma hora para outra, um aliado pode acabar lançado no forno.
Poucas coisas são capazes de machucar Baba Yaga, ela é imune a armas e a maioria dos ataques físicos simplesmente não resultam em nada em seu corpo. Contudo, ferro frio (não moldado) é capaz de feri-la e talvez até matá-la. Magias também podem ser um trunfo, embora ela conheça a maioria dos abascantos que neutralizam ou anulam feitiços.
    
Como muitas figuras do folclore, Baba Yaga é mais uma força da natureza do que um símbolo de morte, maldade e destruição. Ainda que seja uma criatura de comportamento imprevisível ela é uma boa juíza de caráter e quando percebe algum atributo ou virtude digna de nota em uma vítima em potencial, prefere ouvir o que ela tem a dizer antes de simplesmente devorá-la. Ainda que esteja sempre faminta, característica por si só assustadora, os povos eslavos vêem nela uma fonte de sabedoria que não pode ser preterida.mundotentacular.com

Vassoura de Bruxa


vassoura de bruxa art Vassoura de BruxaO programa que marcou a minha infância foi a série A Feiticeira. Mas a minha personagem preferia não era a Samantha e sim a sua mãe, Endora, aparentemente má, mas que, para mim, ela era prática, direta e objetiva, orgulhava-se de ser uma bruxa e não aceitava se esconder. Suas roupas, maquiagens e seu temperamento me encantavam, e uma coisa que mais me chamava à atenção era o fato de poderem se deslocar rapidamente em tempo e espaço, transformar situações, mesmo que um pouco embaraçosas, mas que no final tudo acabava bem.
O início da série, então, nem se fala, a representação da Samantha voando em sua vassoura com o seu chapéu pontudo, atiçava minha imaginação. Até hoje, não consigo pensar em uma bruxa sem a sua vassoura voando em seus sonhos e distribuindo alegria por onde passa.
Mas, no fundo, qual o verdadeiro significado da vassoura de bruxa e por que as bruxas voam em suas vassouras?
Essa lenda é muito mais antiga do que podemos imaginar! Surgiu antes de Cristo, nos ritos das colheitas, onde as mulheres mais velhas pegavam suas vassouras, colocavam-nas entre as pernas e saiam percorrendo os campos alegremente por entre as plantações, como forma de agradecimento à natureza pela dádiva da colheita, da vida e do alimento. Saltavam entre as plantações, pois quanto maior o salto, maior seria o tamanho da planta a ser colhida. Esta cena dava a impressão de que elas levitavam e como não se via os pés tocando no chão, a visão que se tinha ao longe é de que estavam voando em suas vassouras. Essa fama se espalhou e se mantém até hoje. Essa é uma das lendas associadas às vassouras voadoras e suas bruxas maravilhosas.
Mas vamos ao significado deste símbolo!
A vassoura representa o elemento Ar e é utilizada para limpar não só o físico, mas também, o energético, e dependendo da forma como é colocada na casa ela também nos defende e nos protege. Apesar de sua simples aparência é um símbolo de poder sagrado, unindo em si o poder do masculino (cabo) e do feminino (cerdas).
Seus movimentos abençoam ou afastam as almas que vagueiam.
No Handfastinginfo Vassoura de BruxaCerimônia de Casamento Wiccano, o casal pula a vassoura para iniciar um novo ciclo de vida, deixando o passado para traz.
Com fitas coloridas amarradas em seu cabo, símbolos gravados ou simplesmente imantada com a sua energia, a vassoura se torna uma extensão sua e indispensável em sua casa. Deixe a sua imaginação voar e prepare a sua vassoura.
Bons vôos!escolaesoterica.com.br

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