Marcela Farrás
O nome Halloween é a abreviação de 'All Hallows' Even', que faz menção à noite de todos os santos, celebrada pelos católicos. Para acabar com as manifestações pagãs no 31 de outubro, os cristãos decidiram homenagear todos os santos nesse dia, o que deu apenas mais força para a tradição celta e levou as pessoas a associarem o nome católico com as práticas para espantar os mortos.
Além da origem celta e das indiretas influências católicas, o Halloween reúne características de diversas nações e épocas. Nos tempos medievais, por exemplo, uma prática popular era o 'souling', quando as crianças se fantasiavam de almas penadas e iam de porta em porta pedindo o 'bolo das almas' - sobremesa de massa simples com cobertura de groselha -, o que se assemelha muito ao costume de 'Gostosuras ou Travessuras?' praticado hoje em dia. Para cada pedaço de bolo que recebia, a criança tinha que fazer uma oração para os parentes mortos da pessoa que doou o doce.
Abóboras assustadoras
Desde então, as abóboras iluminadas e nabos ocos com brasas ou velas dentro se tornaram a decoração mais popular do Halloween na Irlanda, na Escócia e, praticamente, em todo o mundo. Segundo a tradição, tais itens decorativos representariam as almas dos mortos e evitariam a aproximação de Jack Miserável e outros espíritos. A predominância das abóboras sobre os nabos se deu pela abundância das primeiras nos territórios em que o Halloween é celebrado e pela maior facilidade de cortá-las.
Brincadeiras tradicionais
Um dos pontos fortes da celebração de Halloween são os rituais de adivinhação, que se originaram de tradições folclóricas britânicas. Há muitas brincadeiras relacionadas a casamento e a maioria delas tem a ver com maçãs. Por exemplo, aquela em que jovens solteiros tentam morder uma maçã flutuando na água ou pendurada em um fio - a primeira pessoa que consegue morder será a próxima a se casar. Em outra forma de adivinhação, ao descascar uma maçã, a pessoa descobre a sua expectativa de vida: se cortar um pedaço grande, sua vida será longa, mas se a casca for pequena, ela terá vida curta.
Em 1950, na Filadélfia, um grupo de estudantes que brincava de 'Gostosuras ou Travessuras?' teve a brilhante idéia de, em vez de doces, recolher dinheiro para crianças necessitadas. Os US$ 17 arrecadados foram enviados ao Unicef, que, cinco anos depois, adotou a prática em um programa de grandes proporções.globo.com
·Para a decoração do Dia das Bruxas, você vai precisar de uma abóbora tipo moranga, uma vela, fósforos, um pires, uma colher e uma faca. Lembre-se de que, para manusear facas e mexer com fósforos, você precisa de um adulto, não tente fazer isso sozinho.
·Com o material separado, faça um buraco do tamanho de um pires na base superior da abóbora - como se estivesse cortando uma tampa de panela - e use a colher para retirar a polpa e as sementes do vegetal - essas partes podem ser aproveitadas para fazer doces e bolos.
·Com a ponta da faca, peça para um adulto desenhar um rosto assustador na frente do vegetal já oco. Após o desenho pronto, ele deve retirar os pedaços cortados, para que a abóbora fique com aberturas.
·O último passo é acender a vela com os fósforos, colocá-la sobre o pires e encaixá-la na parte interna da abóbora.
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