quinta-feira, 28 de maio de 2015

Halloween, Bruxas, Bruxos e Todos os Santos

“Dia de todos os Santos, All-Hallows, Hallowmas. Uma festividade originalmente celebrada no primeiro de Maio, é dito que foi criada nos países europeus para os mártires por volta do quarto ou quinto século. No século sétimo, o Papa Bonifácio instituiu esta celebração no 13 de Maio, sobrepondo ao festival pagão da morte. No ano de 834 o dia foi deslocado para o primeiro de Novembro por Gregório III e foi celebrado para todos os Santos. A Igreja Grega celebra-o no primeiro Domingo a seguir a Pentecostes.



Muito ligada a esta celebração manteve-se o anoitecer precedente, conhecido como a vigília de Hallowmas ou Halloween. Isto foi especialmente mantido na Escócia, na Inglaterra e na França. Na Escócia, um item importante era a chama de uma fogueira em cada casa. Os Celtas mantêm dois festivais, um chamado de Beltane (Bealtine ou Beiltine) no qual são acendidos fogos na véspera do primeiro de Maio e outro chamado de Samtheine na véspera do primeiro de Novembro, no qual as pessoas saltavam sobre duas fogueiras colocadas próximas uma da outra. “Os Druidas compreenderam o significado do Sol em Touro, dessa forma, enquanto todas as fogueiras eram extintas no primeiro de Novembro, os seus fogos sagrados e inextinguíveis continuavam sós iluminando o horizonte, tal como os dos Magi e Zoroastrianos”. As nações germânicas têm os seus Osterfeur e Johannisfeur. “

Glossário Teosófico Enciclopédico



Bruxas e Feiticeiros
“As palavras Inglesas Witch (Bruxa) e Wizard (Bruxo, Encantador ou Feiticeiro) derivam sem qualquer dúvida de Wit (Engenho) de onde se formaram os adjectivos Wittigh, Witty e Wittich (Engenhoso) cuja contracção deu origem à palavra Witch (Bruxa). Além do mais, o nome Wit (engenho) proveio por sua vez do verbo do verbo to weet (conhecer, saber) sinónimo de to wit e de to wis de onde deriva o nome de Wisard, transformado depois pelo uso em Wizard (Feiticeiro). Temos assim que as bruxas e os feiticeiros são personagens que sabem mais que a comum das gentes. A mesma ideia dá Festus à palavra latina Saga na seguinte frase: sagae dictae anus quae multa sciunt (Chamam-se bruxas as velhas que sabem muito).
A explicação dada para a palavra feiticeiro a dá Enrique More, corresponde exactamente ao significado etimológico das palavras rusas vyédma (bruxa) e vyedmak (feiticeiro) derivadas do verbo vyedât (conhecer, saber) cuja raiz é seguramente sâncrita. O mesmo ocorre na língua eslava com os vocábulos znâhâr (bruxo) e znâkarka (Bruxa) derivados do verbo znât(conhecer, saber).
Diz Max Muller (Discurso sobre os Vedas) que a palavra veda significa etimologicamente sabedoria, ciência, conhecimento e equivale à voz grega “eu sei”, em que se omitiu a v ou f, e à inglesa to wit (conhecer, saber), assim como a palavra sâncrita vidma significa exactamente nós sabemos.
Resulta por conseguinte perfeitamente correcta e de acordo com a moderna filologia a explicação que da palavra bruxo ou feiticeiro deu Enrique More em 1678.”

Ísis sem Véu
H.P. Blavatskymacrokosmos.com

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